terça-feira, 31 de março de 2015

"Da segunda vez, a culpa foi minha"

[...] Cruzava as pernas por entre a saia, analisava, alisava.
Olhava como quem faz queimar, como piromaníaco. Suas mãos se
moviam devagar.
Ela estava.[...]

[...]
Queria mesmo saber por que acordar e estar linda.
Queria estar, sentar.
Queria um dia
(qualquer
porém
o mais
perto
que
for
pos

vel)
te ver de novo e em seus longos olhos cinzas.
No seu sorriso
Que
Perde
Minhas cores
No corpo que no dia mais curto
Das horas mais curtas
Foi meu
E esperar com os mesmos olhos e com tudo que hoje é seu.
[...] era pura atração. Sempre disse da mágica do corpo dela – foi difícil dizer.
[...]
O tempo pesou. Diz que choveu. Mas a hora foi cedo. [...] ela já tinha outro olhar e olhares e olhares. E era tão perto.

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