terça-feira, 31 de março de 2015

"Da segunda vez, a culpa foi minha" dois.

Tal qual sonho em manhã nublada. Sonho que morreu no tempo. Foi
uma palavra ríspida, uma ironia, às costas, às costas. Ruim.
Os lugares, a caçada, a sala de espera. Seria tão menos solitário. Ainda
tem as chaves desde aquela terceira segunda noite, quando invadiu minha
cama.
 
Desde que a cama esvaziou, todos, todos são tão reticentes. E eu,
reticências
. E pensamos em entregar os pontos.
 
Era hora de voltar.
Era o bar de sempre, onde costumava ver aquele onde se via em algum
outro dia. Ali, ela e seu espelho e a discussão de um passado tão futuro.
Sobre o amor morto, sobre a vida morta.

-
O jeito que
anda, e pousa a mão sobre a cintura. O tom que fala, o tom que olha. Os olhos dela perseguem. E ela persegue, sabe usar seu corpo, todo. E sabe o que é.
E ela
é. Por isso persegue alguém que ande perto, corra atrás. 
 
"O silêncio nos parava. A verdade era a cerveja que colocavam nos nossos copos "


TCamelos.
DanCorrea

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