quinta-feira, 13 de agosto de 2015

fragmentamento

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Agora estou sentindo um cheiro de café, estranho que não é o café que minha mãe faz, tampouco o café da minha cafeteria preferida. É o cheiro do meu café que, consequentemente, me remota a ideia de que eu sei fazer um excelente café. Mas esse reconhecimento que eu sei fazer café nada mais é que, entre tantas as vezes que fiz café, teve uma em especial que eu estava mais feliz, mais completa, mais plena. E todos esses adjetivos eu ligo ao simples café que fiz, e que vou fazer agora. Quem sabe assim eu consigo um teletransporte para o eterno segundo do mundo paralelo do meu café perfeito.

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