Por mim, gosto dos grandes vinhos, do amor, dos sofrimentos e dos livros como consolo para a inevitável solidão. Tenho até certo desprezo pela cultura como interpretação das coisas, me parece melhor um conhecimento sem antecedentes, uma absorção física do mundo, apesar de e contra nós mesmos. A história, os problemas “do conhecimento”, como são chamados, me parecem despojados de dimensão. Quantos deles encheriam o vazio? Cada vez vejo menos ideias ao meu redor, e mais corpos, sol, suor.
- in Confesso que Vivi
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