terça-feira, 10 de dezembro de 2013

xico e v.de.m

[...]Que para ser poeta não carecemos dominar obrigatoriamente a arte de fazer versos, o arco e a lira; é poeta todo aquele que vive a intensidade sem medo da mulher-abismo.
Sabe que não amar com medo de sofrer é a maior das bobagens, é querer se vacinar contra a angústia da finitude, como se fosse possível sair vivo do amor ou da vida[...]

Conselhos de vinicius -

Caí nesse conto do varejo sociológico, mas agora me rebelo. Estamos perdidos por preguiça sentimental mesmo. Pura acomodação.
Fingimos que estamos reagindo aos sinais dos tempos. Necas. Não confundam.
Sempre ligado para ler os sinais no rosto delas. Ler principalmente os olhos, as entrelinhas, os silêncios ao dobrar a esquina etc. Não deixar que ela se entregue a divagações com os farelos dos pães do café para nós dois.

Nunca estivemos tão vacilões. Canalhas primários. Só prometemos. Dizemos que vamos e…

Passo a régua com um haikai que fiz um madruga dessas, no mercado do Peixe, Salvador, Rio Vermelho: Você vem, mexe, assanha /depois fica no vai não vai/ parece “Canto de Ossanha”.


“Você só quer me comer!!!” - Can I stay until the coffee awakes?

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