segunda-feira, 4 de março de 2013

-nb-

Tem alguma coisa no teu abraço, no teu riso, que me come, que me excita, que me irrita de uma maneira despreocupada e leve. Eu aprecio cada expressão ingênua sua, me fazendo parecer a rainha do drama e sendo meu fiel cavalheiro. Existe algo nos teus olhos que me engolem firme e desesperados, suplicando por qualquer coisa que faça você permanecer no mesmo lugar, mais que alguns dias. Por vezes te vejo indo e vindo, sem rumo, sem prumo, sem grito, sem guerra; enquanto tento te explicar o quanto preciso de você aqui. Até descobrir que eu não preciso dizer nada, cada detalhe meu te abre as portas e janelas da casa. Os livros na mesa de centro, teu disco que ainda não fugiu da vitrola, tua camisa que me aquece em noites a fio, naquele inverno que parece eterno quando não está. Entrelaço meus braços pela sua cintura e me abrigo em braços largos - que me trazem certezas guardadas em um coração que eu já nem sentia mais bater

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