domingo, 18 de novembro de 2012

5j




Fecho os meus olhos e eis que surge ela, toda bela. Multicolorida! 
Entra em mim como quando em porta giratória. Desconsertando tudo, embaralhando a vida e minha alma. Porque há algo na forma que ela se move que me comove. Algo nela que me colore dos pés a cabeça.  Um estranho singular. Número solitário é ela, ímpar!
De repente sai e bate essa porta num toque de recolher suave.  Vai como folha de plátano no outono. Emana luz. E, é essa luz que chega e me invade, me atravessa e me comove. Vem logo, eu espero você.  Vem, fica e não te vá mais e nunca mais. Desfaça essa distância. Vem como sempre vem nos meus sonhos: olhos brilhantes, cheiro de amora, amor amora, joão e maria, cheia de vida, colorida. 
Vem como quiser. Eu te espero porque te quero mais perto. Quero teu corpo colado no meu, incenso e teu beijo do meu sonho. É do tipo “pensamento atropelante” com mãos que moldam, descobrem e tiram a coberta.  Vem feminino frágil de Erasmo, cê’ sabe que te espero!
E, enquanto aqui chove, lá deve ter luz.
Lá tem cor e amor. Vem!



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