Fecho
os meus olhos e eis que surge ela, toda bela. Multicolorida!
Entra em mim como
quando em porta giratória. Desconsertando tudo, embaralhando a vida e minha
alma. Porque há algo na forma que ela se move que me comove. Algo nela que me colore
dos pés a cabeça. Um estranho singular.
Número solitário é ela, ímpar!
De
repente sai e bate essa porta num toque de recolher suave. Vai como folha de plátano no outono. Emana luz. E, é essa luz que chega e me
invade, me atravessa e me comove. Vem logo, eu espero você. Vem, fica e não te vá mais e nunca mais.
Desfaça essa distância. Vem como sempre vem nos meus sonhos: olhos
brilhantes, cheiro de amora, amor amora, joão e maria, cheia de vida, colorida.
Vem como quiser. Eu te espero
porque te quero mais perto. Quero teu corpo colado no meu, incenso e teu beijo
do meu sonho. É do tipo “pensamento atropelante” com mãos que moldam, descobrem
e tiram a coberta. Vem feminino frágil
de Erasmo, cê’ sabe que te espero!
E, enquanto
aqui chove, lá deve ter luz.
Lá tem cor e amor. Vem!
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