"Nunca tive dúvidas que provaríamos o melhor sexo do mundo: aquele misto de libertar toda a vontade contida há anos com a raiva em saber que não seríamos um do outro pra sempre. Aquela tara presente em todo o sexo de reconciliação sem ao menos termos brigado antes. O cheiro sem máscaras, as vergonhas e tabus todos deixados do lado de fora do quarto. Os olhos que não se desviam, que se arregalam, que se conversam sem uma única palavra ser dita. O toque que arranha, que quase machuca de tão forte e intenso que precisa ser: a fantasia tornada realidade com certeza renderia alguns hematomas leves, apenas a cunho de ter certeza que não era mais uma vez a imaginação tomando conta da imaginação e traindo os sentidos. Sua mão em mim, minha boca em você. O cabelo emaranhado, a cor das nossas tatuagens levemente afetadas pelo escorrer do suor fruto de um prazer quase proibido de tão gostoso. O eriçar de mamilo que o leve raspar do teu peito causaria. O arrepio que a minha boca no teu pescoço causaria por inteiro. O gosto, o gozo, o ápice. E o repeteco."
- você vai ser sempre de alguém que não meu e eu vou ser sempre de alguém que não sua - Ponto.
Você.
Entre todas as coisas.
A. Armelin
Entre todas as coisas.
A. Armelin
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