quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

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"Então me ocorreu que, apesar de sermos companheiras de viagem maravilhosas, no fundo não passávamos de duas massas solitárias de metal em suas próprias órbitas separadas. A distância, parecem belas estrelas cadentes, mas na realidade, não passam de prisões, em que cada uma de nós está trancada, sozinha, indo a lugar nenhum. Quando as órbitas desses dois satélites se cruzam, acidentalmente, podemos estar juntas. Talvez, até mesmo, abrir nossos corações uma à outra. Mas, só por um breve momento. No instante seguinte, estaremos na solidão absoluta."

- Minha Querida Sputinik' - 

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